Em nossa experiência, as pessoas buscam mais orientação em momentos marcantes, tais como:
Início da vida profissional, mudanças de emprego, promoções;
Casamento, nascimento de filhos, planejamento para educação;
Grandes aquisições como imóveis e veículos;
Divórcio;
Recebimento de valores tais como heranças, indenizações, vendas de bens;
Novos negócios e sociedades;
Aposentadoria;
etc.
Estudos de Caso
(nomes fictícios)
Amanda é uma profissional bem sucedida. Solteira, sempre se preocupou em poupar parte de sua renda, mas não dava muita atenção para seus investimentos: preferia deixar o gerente do banco cuidar dos detalhes. O dinheiro poupado tinha vários objetivos: acumular para dar entrada em um apartamento, servir de reserva de emergência, guardar para aposentadoria, viajar para o exterior nas férias, entre outros.
Depois de fazer seu Planejamento Financeiro, Amanda descobriu que:
Em seu próprio banco havia investimentos melhores, com menos taxas e o mesmo nível de risco (mas que pagavam menos comissões para o gerente do banco). Uma simples troca de produtos de investimento trouxe R$ 50.000 de rendimentos extras ao longo de três anos.
Poderia economizar mais de R$ 15.000 por ano em Imposto de Renda, pois não estava utilizando os benefícios fiscais de produtos previdenciários.
Sua reserva de emergência estava alocada em um investimento com risco maior que o recomendado e baixa liquidez: se precisasse sacar, teria que esperar 30 dias ou perderia dinheiro.
Embora estivesse "guardando para a aposentadoria", não sabia quanto precisava poupar, nem por quanto tempo.
Além disso, durante o processo de Planejamento também discutimos os diferentes modelos financiamento imobiliário para quando estivesse pronta para dar entrada em seu apartamento.
Família com renda dupla (pai e mãe trabalhavam, ambos profissionais liberais). A principal razão para buscar o Planejamento Financeiro foi que a mãe queria ter mais tempo com os filhos pequenos, e por isso estava pensando em diminuir o ritmo de trabalho, o que traria impacto na renda familiar.
No processo de Planejamento, determinamos que embora a família mantivesse um padrão de vida alto, tinha pouco controle sobre as finanças familiares. Não sabiam exatamente quanto ganhavam ou quanto gastavam, tinham contas em três bancos, vários cartões de crédito, e nunca conseguiram poupar: não havia uma reserva de emergência, poupança para a educação dos filhos, ou mesmo para a aposentadoria. A maior parte do patrimônio estava imobilizado, principalmente pois a mãe tinha herdado alguns imóveis que não geravam renda, somente despesas.
Nosso Planejamento incluiu o mapeamento completo do fluxo de caixa da família, para entender o impacto se a mãe diminuísse o ritmo de trabalho. Analisamos o potencial de geração de renda dos imóveis herdados, incluindo a possibilidade de venda, e discutimos como isso poderia substituir parcialmente a renda do trabalho da mãe.
Entendido o fluxo de caixa, pudemos recomendar formas de aumentar a capacidade de poupança através da diminuição ou eliminação de despesas supérfluas, e traçamos um plano de investimentos abrangente para os próximos anos. Traçamos uma estratégia de contribuições para INSS e previdência privada. Além disso, analisamos a necessidade de seguros para garantir a manutenção do padrão de vida da família em caso de falta de um dos pais.